Bom dia, terça-feira 15 de março de 2025! Enquanto tomo meu chimarrão com a Marilda aqui na varanda da chácara em Sinop, olho pra vitrine e penso: 'Josivaldo, essa coleção tá virando problema psicológico'. Só esse mês já acrescentei 7 pedras, e a de ontem... ah, essa merece história!
Era 14 de abril, 6:23 da manhã (sim, geólogo madruga mais que galo). Tava revirando um terreno perto de Lucas do Rio Verde quando meu olho clínico viu um brilho diferente saindo da terra. 'Marilda, se isso for só calcário, eu largo a geologia e viro peão de fazenda', gritei pro vento. Mas não era. Era um mármore branco de 5cm tão perfeito que parecia esculpido por gregos bêbados.
O bicho pesa na mão feito consciência de político corrupto. Superfície irregular, aquelas veias naturais que contam histórias de milhões de anos, e um branco que nem neve no inverno gaúcho. Fotografei na mesa da varanda com um contraste de luz que até o Ansel Adams ficaria com ciúmes.
Agora me diz: por que essa pedra é especial? Primeiro, mármore não é qualquer 'pedra de calçamento'. Ele nasce quando o calcário sofre um metamorfismo tão intenso quanto meu sogro no churrasco. Composição? Carbonato de cálcio puro, dureza 3 na escala Mohs (mais macio que bolacha de polvilho).
Dicas do Josivaldo pra identificar mármore verdadeiro:
- Teste do vinagre: bota uma gota que ele faz espuma (reação química do ácido com o carbonato)
- Teste do riscado: unha não risca, mas faca de cozinha deixa marca
- Padrão das veias: sempre únicas como digitais
No mundo das pedras energéticas, o mármore branco é o 'faxineiro espiritual'. Dizem que ele:
- Absorve energias negativas igual esponja em água suja
- Ótimo para signos de terra (Touro, Virgem, Capricórnio)
- Usado em cristaloterapia pra clarear a mente
E onde achar essas belezas? Aqui no Mato Grosso é garimpo certo, mas olhe:
- Regiões de antigas pedreiras (até em cidades tem)
- Margens de rios após enchentes
- Onde há construção civil antiga (mármore era muito usado)
Na joalheria, o mármore branco virou queridinho dos designers. Fazem pingentes, brincos e até relógios. Mas atenção: por ser poroso, precisa de resina epóxi pra durar.
Enquanto escrevo, o mármore tá aqui na minha frente sobre o jornal Gazeta do Norte (desfocado na foto, mas dá pra ver a manchete sobre o preço da soja). Parece que ele sorri, sabendo que escapou de virar piso de shopping. Agora vai pro meu acervo, entre uma ametista de Montezuma e um quartzo rosa de Chapada.
E você, já achou alguma pedra que te fez pular igual criança no recreio? Conta aí nos comentários! Amanhã tem mais história - prometo contar quando encontrei uma granada no meio da plantação de soja. Até lá, fiquem com as dicas do Josivaldo: olho no chão e coração aberto, que a Terra sempre nos presenteia!