Barbaridade, meus amigos! O que era pra ser só uma aposta boba de jogo virou um negócio digno de conto de fadas – ou melhor, de conto de geólogo! Ontem, 15 de abril de 2025, o Cuiabá meteu 2 a 1 no Athletico-PR (vamo Dourado!), e eu, Josivaldo, saí do estádio com um tesouro no bolso: uma safira azul-anil que parece um pedaço do céu da Chapada dos Guimarães. E olha que nem precisei garimpar – foi o meu amigo José Carlos que teve que entregar a joia depois da aposta perdida. Tá achando que geólogo só ganha pedra com picareta? Pois é, às vezes um bom palpite de futebol vale mais que um dia de garimpo!
Quando José Carlos tirou a pedrinha daquele bolso surrado dele, até o meu chimarrão esfriou de admiração. A safira era pequenina, só 1 cm, mas com um azul que nem o Pantanal em dia de sol. Parecia que alguém tinha aprisionado um raio de luz num cristal. E o melhor? Totalmente natural, sem esses tratamentos duvidosos que some loja por aí adora enfiar nas pedras. Aquilo ali era pura energia da Mãe Terra, e agora tava na minha mão, suado de felicidade e cerveja barata do estádio.
Mas safira não é só enfeite, não! Essa belezinha aqui é um coríndon azul (sim, mesmo mineral do rubi, só que em outra cor), dureza 9 na escala Mohs – ou seja, só perde pro diamante na briga de quem risca quem. Os antigos acreditavam que ela protegia contra inveja e atraía sabedoria divina. E não é que os gregos antigos já sabiam das coisas? Até hoje, na cristaloterapia, usam safira azul para acalmar a mente e melhorar a comunicação – perfeita pra mim, que depois do jogo sempre fico rouco de tanto gritar gol!
Onde encontrar safiras como essa? No Brasil, os garimpos mais famosos ficam em Minas Gerais (Juína e Alta Floresta também têm, mas são mais raras). Mas atenção: 90% das "safiras" do mercado são sintéticas ou tratadas termicamente. A minha? Pura como o amor da Marilda! Dá pra testar com uma lupa de 10x – se ver bolhas ou listras curvas, é falsa. A natural tem inclusões em forma de véu e um azul desigual, igual a vida de torcedor de time pequeno.
E pra quem acredita em energias, segura essa lista de poderes da safira azul:
- Pedra do terceiro olho – ajuda a enxergar além das aparências (até mesmo o juiz cego que quase anulou nosso segundo gol)
- Atrai prosperidade – dizem que colocar uma safira no bolso direito atrai dinheiro (vou testar na próxima aposta!)
- Pedra dos diplomatas – acalma ânimos (deveriam distribuir no estádio)
- No horóscopo, é ligada a Saturno – ótima para capricornianos teimosos como eu
Agora me diz: o que vale mais? Os 3 pontos do Cuiabá no campeonato ou essa maravilha azul que agora enfeita minha coleção entre uma ametista do Paraná e um topázio imperial? Pra mim, foi gol de placa nos dois lados! E olha que ainda vou convencer o José Carlos a uma revanche... Aposto minha melhor pedra de ágata contra um rubi da próxima vez! E vamo Dourado!
Ah, e se você também é louco por pedras como eu, deixa nos comentários qual joia você apostaria num jogo do seu time! E se for rubi, eu já me ofereço pra ser o bookmaker!