Buenas, meus amigos e amigas! Aqui é o Josivaldo, direto das bandas do Mato Grosso, mais precisamente entre Sinop e Lucas do Rio Verde, onde o céu tá mais limpo que vidro recém lavado. Segundo o Inmet, hoje, sábado, 17 de maio de 2025, vai ser daqueles dias de sol de rachar cuca em todo o Mato Grosso do Sul. E sabe o que combina com um dia desses? Um bom chimarrão, um banco de praça e minha velha companheira: a pedra água-marinha.

Não é só porque sou gemólogo que ando com uma pedra dessas no bolso, não. É que essa danada me ajuda a sentir o clima — e não, não tô ficando gaga não, tchê! Tem coisa entre o céu e a terra que nem os satélite explica, mas a gente que é da lida já conhece no tato.

Na manhã de ontem, fui dar uma banda ali pela pracinha de Sorriso. O sol tava começando a subir, e eu sentei num banco de cimento frio. Tirei do bolso uma água-marinha bruta de 3 centímetros, azul como o céu limpo. Botei ela no banco ao meu lado e fiquei só olhando. A luz do sol pegava nela de lado, num ângulo bonito, uns 45 graus, e ela começou a brilhar com uma intensidade que eu só vejo quando o tempo vai firme o dia inteiro.

Agora me escuta aqui: a água-marinha, além de linda, é bicho sensível à energia do ambiente. É da família dos berilos (mesma turma da esmeralda), e tem dureza 7,5 a 8 na escala de Mohs. Isso quer dizer que ela é resistente, mas com o cuidado certo, vira joia de herança.

Na cristaloterapia, dizem que a água-marinha acalma, purifica pensamentos, e traz clareza. Os mais místicos ainda falam que ela ajuda até a prever tempestade — e olha, se eu for contar os acertos dela, o Inmet que me perdoe, mas já ficou no chinelo mais de uma vez.

Eu costumo usar minha água-marinha pra mais do que prever clima. Ela me ajuda a meditar. Quando tô de cabeça quente, boto ela no centro da palma da mão e respiro fundo. A energia que ela emana é gelada, como se mergulhasse as ideias num riacho de montanha.

Essa pedra é encontrada em Minas Gerais, Bahia e até aqui no Centro-Oeste, em garimpos bem escondidos que só quem conhece as trilhas sabe chegar. Se você topar uma dessas em estado bruto, não ignore! Leve pra um gemólogo de confiança — tipo este gaudério que vos fala — e veja se não tem ali uma joia esperando pra nascer.

Pra quem gosta de astrologia, a água-marinha é pedra do signo de Peixes e Gêmeos, mas olha... não tem signo que não se encante com esse azul profundo, quase líquido.

Então, minha dica pra hoje é simples: pegue seu chimarrão, encontre um cantinho com sombra e paz, e se tiver uma água-marinha, leve contigo. Observe como ela se comporta com a luz, com o ambiente. Pode até parecer bobagem pra uns, mas pra mim, isso é sabedoria antiga, dessas que a gente aprende na lida e na fé.

E como sempre digo aqui da minha fazenda: se o sol brilha, que brilhe também a tua pedra. E se não brilhar, pode me chamar que eu dou um jeito de lustrar com história, riso e um pouco de terra vermelha do nosso Mato Grosso. Um abraço forte do Josivaldo, e até o próximo sábado cheio de sol e descobertas preciosas!

Publicado por: Gemologia Curiosa